sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Comunicado da Rede de Blogs Comunistas (RBC) pelo motivo do 38° aniversário da morte de Mao Zedong



“O marxismo não é um dogma morto, não é uma doutrina acabada, terminada, imutável, senão um guia vivo para a ação, que não poderia pelo menos de refletir em si a mudança assombrosamente brusca das condições da vida social.” (Lenin, sobre algumas particularidades do desenvolvimento histórico do Marxismo).

Precisamente porque não é uma ciência viva e não um dogma morto, porque serve na prática e se nutre a ela, os marxistas se encontram no continuo desenvolvimento e enriquecem a sua teoria no transcurso da luta de classes, a luta pela produção e o desenvolvimento científico.

Nos últimos 150 anos, os dirigentes mais brilhantes do proletariado internacional (Marx, Engels, Lenin, Stalin e Mao Zedong) começaram e enriqueceram a teoria marxista no crisol da luta de classes e da luta ideológica contra a ideologia burguesa e suas diversas manifestações em forma de revisionismo e de outras tendências de classes diferentes.

A Rede de Blogs Comunistas quer homenagear com esta dedicação o último dos grandes contribuidores no desenvolvimento do marxismo com o suceder das mudanças históricas, sociais e políticas, quando se completam 38 anos de sua morte: Mao Zedong.

Mao nos conduziu o último impulso no desenvolvimento da ciência proletária, aplicando a contribuição da história do marxismo-leninismo anteriores a prática concreta da Revolução chinesa e da Revolução Proletária Mundial, no transcurso da resulta luta contra o revisionismo moderno liderado por Kruschov e companhia.

A RBC quer homenagear o grande Mao porque consideramos que o Movimento Comunista Internacional lhe deve importantes contribuições (a Nova Democracia, a Guerra Popular, a Revolução Cultural...). Nesse sentido, queremos destacar, em um primeiro momento, que pôs o dedo na ferida ao fazer a pergunta que todos devemos fazer aos comunistas, ao analisar porque depois da morte de Stalin os canalhas revisionistas e pró-capitalistas se fizeram com o poder em pouco tempo e sem apenas resistência, ou seja, como podemos evitar que inclusive em um estado socialista desenvolvido poderia derrubar tudo que foi conquistado em décadas em poucos anos?

Mao tenta responder a pergunta de como lutar contra os inimigos de classe dentro do socialismo, no qual tentou responder através de distintas práticas revolucionárias, como a Revolução Cultural, e que ainda hoje fica sem resposta (pois, lamentavelmente, como sucedeu com Stalin, depois da morte de Mao, os revisionistas e pró-capitalistas ficaram quase imediatamente com o poder e iniciaram, como na URSS, o retorno ao capitalismo).



Precisamente a resposta para essa pergunta que fizeram com Mao, como também parece se fizeram com Stalin, Molotov e Yakovlev, plantaram a luta contra a elitização dos dirigentes do partido desde uma data tão cedo como sua publicação no 17° Congresso do Partido em Janeiro de 1934, como demonstram nos estudos de Grover Furr, Stalin e a luta pela democracia, é a chave para evitar cair nos erros que no final novamente se repetiram nas experiências socialistas. Não obstante, os próprios Stalin, Mao ou inclusive, Hoxha, construíram um sistema de luta contra o capitalismo que, contudo, é aí onde temos que buscar a chave para resolver que não se repita no futuro, não resistiria a sua morte.

Mao se converteu, pois, no continuador do marxismo nas condições concretas de um país colonizado, a China, respondendo e teorizando sobre as condições da construção do socialismo e do comunismo no qual logo se chamaria, Terceiro Mundo. Por isso abriria a terceira etapa do Marxismo-Leninismo, seguindo a Lenin e Stalin, dos quais viveriam e aprenderiam, mas aos que aplicariam novas contribuições muito importantes segundo a realidade prática de seu país, abrindo a porta aos povos pouco industrializados e colonizados para a construção do comunismo.

Como dito, as contribuições de Mao na teoria Marxista-Leninista e ao Movimento Comunista Internacional são inumeráveis e de uma importância sem igual, convertendo Mao no principal representante do quarto escalão do marxismo-leninismo até o triunfo final: o maoismo, suma e profunda das contribuições de Engels e Marx, Lenin e Stalin, e a adaptação da teoria comunista na prática de um mundo colonizado pelas potências imperialistas mas com os mesmos desejos de emancipação e de acabar com todo tipo de exploração do homem pelo homem.



Podemos dizer que nos dias de hoje, cumpridos 38 anos da morte do presidente Mao, são os movimentos inspirados em suas obras no quais constituem a vanguarda revolucionária, pois aprenderam dos erros que ele começava e de suas propostas para as soluções, seguindo seu exemplo constante de aplicar a teoria marxista e a prática revolucionária e de fazer a sua vez desenvolver a partir desta a teoria.

Em definitivo, RBC quer recordar a Mao Zedong, no seu aniversário de sua morte, como um dos grande teóricos e líderes revolucionários da história, junto a Marx e Engels, Lenin e Stalin, e homenagear sua memória, suas contribuições e suas grandes conquistas na pós luta pela emancipação da classe trabalhadora chinesa e mundial




GLÓRIA A MAO ZEDONG, GUIA DA CLASSE TRABALHADORA E CAMPONESA!

VIVA O MARXISMO-LENINISMO E AS CONTRIBUIÇÕES E O EXEMPLO DE SEUS GRANDES DIRIGENTES E MAESTROS!

O FUTURO SERÁ REVOLUCIONÁRIO, O FUTURO SERÁ COMUNISTA!

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