quinta-feira, 12 de julho de 2012

Enquanto na Europa capitalista a crise aumenta, em Belarus socialista o desemprego atinge a incrível taxa de 1%!



No contexto de uma crise econômica sem precedentes na Europa, com altos índices de desemprego, extremas demissões tanto no setor privado como no público e uma alarmante condições de miséria na vida da classe trabalhadora, surpreende encontrar um país com uma incrível taxa de desemprego de somente 1%.

Se trata da República de Belarus, conformada por quase 10 milhões de habitantes e presidida atualmente por Aleksankdr Lukashenko. Belarus formou parte da União Soviética (URSS) até 1991.


Depois da desintegração da URSS graças aos traidores do partido, Belarus se declarou independente e manteve em sua maioria o sistema político socialista e o controle estatal da economia. Por exemplo, os bancos estrangeiros estão praticamente excluídos do país, os bens e serviços básicos tem grande contribuição do Estado socialista, os preços de venda pelo menor preço não sofre mudanças ou alterações e o governo segue apostando nas empresas estatais. Contudo, mais de 51,2% dos bielorrussos trabalham nas companhias estatais, não é um número exato pois cada ano as empresas estatais seguem dando oportunidades aos que buscam trabalho em Belarus, e 47,4% são empregados de empresas privadas nacionais e 1,4% trabalham para empresas do capital estrangeiro que grande parte se concentram na fronteira com a Polônia e Ucrânia.

O próprio semanal britânico The Economist, fazendo referencia a uma notícia sobre Liberdade Econômica da Heritage Foundation disse em um de seus artículos que “Lukashenko segue uma política de intervenção do Estado omnipresente na economia” e que “o governo nega os direitos de propriedade sobre os bens comuns, conservando os recursos naturais, águas, florestas e terras sob controle público”.

O Washington Post, por sua parte, informa que “a economia de Belarus segue sendo controlada pelo Estado e os alimentos da nação são cultivados em fazendas coletivas”.

Ao parecer, este conjunto de políticas de redistribuição de ingressos seriam as responsabilidades do grande êxito e o alto nível de igualdade que se tem na sociedade bielorrussa.


Segundo informações do diário ucraniano Rabochaya Gazeta, a porcentagem da população de Belarus com ingressos inferiores na escala que marca o nível de pobreza na República, caiu para sete no período compreendido entre 2001 e 2008, passando do 41,9% para 6,1%. Os ingressos reais da população nesse período multiplicaram por 3. A correlação entre os 10% dos cidadãos mais acomodados e os 10% dos mais desfavorecidos, em 2009 foi de 5,9 pontos (na Rússia chega aos 34). Também é um indicador significativamente inferior que o que registram em outros países da antiga URSS.

Antonius Broek, representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) declarou durante a representação do documento sobre o Desenvolvimento Humano de 2011 que “em Belarus apenas existe pobreza”. Broek afirmou que segundo o índice internacional da pobreza, Belarus possui o índice de quase zero.

Estes dados contrastam com os altos índices de pobreza e desigualdade social que mantêm outras ex repúblicas soviéticas como Polônia, Ucrânia, Hungria, Romênia ou Letônia, que realizaram uma “transição” para o capitalismo. Que por ironia depois “graças” as essas “revoluções democráticas” nos anos 90 os países citados passam por várias situações que ninguém passava durante a URSS: pobreza, fome, miséria e principalmente a alta taxa de desemprego.





Um ‘mal exemplo’ a seguir


Estes dados sócio-econômicos são censurados pela grande mídia de comunicação ocidental que claramente são controladas e financiadas pelo Grande Capital para mentir e criar várias propagandas reacionárias contra qualquer nação socialista que representa com evidência os interesses capitalistas.

Os Estados Unidos e a Europa olham a brava República de Belarus como um mal exemplo a ser seguido por seus países vizinhos. Se trata da vigente batalha ideológica entre Capitalismo e o Socialismo. Não é casualidade que quase sempre a imprensa capitalista catalogue como “ditador” ou “autoritário” o presidente Lukashenko. Isso claramente, porque Lukashenko é o ÚNICO presidente da Europa que trabalha para o povo, para o desenvolvimento social de uma nação e de Belarus, tudo isso inspirado no modelo político soviético. Belarus é a última república socialista soviética no mundo, por isso o Departamento de Estado dos EUA foi mais além e em 2011 financiou cinco partidos políticos e 566 ativistas da oposição bielorrussa, que age nas fronteiras com Polônia e Ucrânia, esse financiamento apoiou mais de 70 organizações da sociedade civil, 71 jornalistas anti-governamentais e 21 meios de comunicação opositores.

Apesar da manipulação midiática e a acusação de Washington é importante deixar claro que Belarus além de seguir o modelo socialista soviético é uma democracia pluripartidarista e com sufrágio universal. Desde 2007, 98 dos 110 membros da Câmara de Representantes de Belarus não estão afiliados a nenhum partido político e dos outros 12 membros, 8 deles pertencem ao Partido Comunista de Belarus, 3 ao Partido Agrário de Belarus, e 1 ao Partido Liberal Democrático de Belarus. A maioria dos não-partidários representam um amplo cargo de organizações sociais como trabalhadores, associações públicas e organizações da sociedade civil.


Nascer em Belarus é um privilégio! enquanto as “potências democráticas ocidentais” passam por crises e mais crises, em Belarus socialista com o camarada Lukashenko o povo passa por privilégios, desenvolvimentos e avanços!

Fonte: Noticias con clase

Um comentário:

  1. Ótima postagem! Viva a Belarus socialista, a resistente da Europa!

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